O Gás Natural Veicular (GNV) é uma alternativa econômica e sustentável, mas ainda levanta dúvidas entre os motoristas, especialmente em relação à interferência no motor e à segurança do veículo. Segundo especialistas, tais receios podem ser evitados com manutenções regulares e a escolha de um equipamento adequado.
Pablo Matsuo, gerente comercial da Sergipe Gás S/A (Sergas) e usuário do GNV há 14 anos, desmistifica a ideia de que o combustível danifica o motor do carro. “É um mito dizer que o GNV estraga o motor. O que realmente faz a diferença é a escolha de um equipamento adequado conforme a tecnologia do seu carro, instalado em uma oficina credenciada pelo Inmetro, e a manutenção adequada”, explicou.
De acordo com o gerente, a escolha do kit GNV deve levar em consideração o tipo de injeção do veículo – se é de 5ª ou 6ª geração – e a essencial aprovação pelo Inmetro para garantir a segurança e eficiência do sistema. “A instalação precisa ser feita em locais credenciados, e as manutenções devem ser realizadas regularmente. Cumprindo todas as exigências, o motorista poderá usufruir do GNV sem preocupações”, reforçou.
Outro ponto que costuma gerar dúvidas é a questão da perda de potência do motor. No entanto, Matsuo destaca que os equipamentos modernos, de última geração, apresentam desempenho superior, atendendo às expectativas dos consumidores. “Hoje em dia a troca de combustível é praticamente imperceptível para o motorista. Mas, novamente, isso depende do cuidado com as manutenções regulares”, comentou ele.
Além dos benefícios de desempenho, o GNV também se destaca pelo menor impacto ambiental. Por ser um combustível mais limpo em comparação aos outros disponíveis no mercado, ele reduz a emissão de poluentes e aumenta a durabilidade do escapamento do veículo, já que não há acúmulo de água durante o processo de combustão.
Foto: Ascom/Sergas