Sergas destaca histórico de evolução da economia do estado nas comemorações da Emancipação de Sergipe

O dia 8 de julho é crucial na história política de Sergipe. Nesta data, é celebrado o marco da Emancipação do estado, a partir da carta régia de 1820. O evento histórico destaca a importância do fortalecimento das instituições para o desenvolvimento regional e nacional. Nesse sentido, a Sergipe Gás (Sergas) relembra seu histórico de contribuições ao estado, dando prosseguimento à missão de levar gás natural canalizado aos sergipanos.

Ao longo de seus 204 anos de independência, Sergipe cresceu e se transformou em um estado próspero. O estado desenvolveu sua agricultura e comércio, iniciando também sua industrialização. É nesse cenário que a Sergas desponta, a partir do desenvolvimento do segmento energético no Brasil.

A descoberta de petróleo por parte da Petrobras em Carmópolis, em 1963, impulsionou a atividade exploratória não só em Sergipe, mas em todo o Brasil. Esse marco contribuiu para a formação de uma geração de profissionais na área de exploração e produção. Em 1968, geólogos e geofísicos da companhia descobriram o primeiro campo marítimo do Brasil, Guaricema, localizado na Bacia de Sergipe. Esse foi o começo da atividade de exploração na plataforma continental brasileira, abrindo caminho para a exploração em águas profundas na década seguinte.

Na esteira do desenvolvimento do setor no Brasil e em Sergipe, a Sergas foi fundada em 27 de dezembro de 1993, com o intuito de distribuir gás natural canalizado para diversos segmentos de mercado, incluindo comercial, industrial, residencial, automotivo, de geração de energia e outros. Desde sua fundação, a companhia se destacou por manter níveis elevados de tecnologia, comparáveis às maiores distribuidoras do país.

A Sergas, ao longo dos seus 30 anos, se tornou um vetor de desenvolvimento para o estado de Sergipe, com a sua matriz energética, proporcionando a instalação de empresas em território sergipano. “A Gerência de Operação e Manutenção da Sergas desempenha um papel fundamental na cadeia de fornecimento de gás natural. Entre suas principais atribuições estão a gestão da continuidade do suprimento, odoração do gás natural, integridade dos ativos, manutenção preventiva, contratos de serviço, acompanhamento de alarmes, apuração mensal de indicadores, gestão do controle de qualidade do gás, medição do consumo dos clientes, calibração e substituição de medidores”, lista o presidente da Sergas, José Matos.

Para realizar essas atividades com excelência, a Sergas investe continuamente em tecnologia avançada. A companhia possui equipamentos de ponta, como os medidores ultrassônicos, que permitem diagnósticos precisos das condições operacionais. Também são utilizados cromatógrafos para análise do teor de odorante no gás natural, que garante a segurança e a qualidade do gás distribuído. Além disso, dispõe de cromatógrafos para análise da qualidade do gás natural distribuído.

A Sergas ainda utiliza sistemas de odorização de gás natural, que controlam a quantidade de odorante. “Esse procedimento garante que vazamentos sejam rapidamente identificados, prevenindo acidentes. Essas iniciativas reafirmam o pacto da Sergas com a excelência no fornecimento de gás natural, assegurando a satisfação de seus clientes em todas as etapas do processo”, complementa José Matos.

Emancipação

O legado de 30 anos da Sergas é fruto de uma história iniciada há mais de 200 anos, com a emancipação do estado. A carta emitida por D. João VI concedeu à capitania de Sergipe Del Rey a autonomia política e administrativa em relação à Bahia. Assim, permitiu-se que Sergipe respondesse diretamente ao governo central, como as demais capitanias do Império colonial.

O 8 de julho não só marca a independência administrativa de Sergipe, mas também representa um importante capítulo no complexo processo de reformulação política e econômica do Brasil colonial. Deste modo, o evento histórico ensina sobre a importância das reformas administrativas e dos investimentos no progresso social e tecnológico.

A transferência da capital da província para Aracaju, em 17 de março de 1855, marcou um novo capítulo no desenvolvimento do estado. Projetada pelo arquiteto Sebastião José Basílio Pirro, a cidade foi planejada em formato de tabuleiro de xadrez, com uma arquitetura neoclássica marcante. Hoje, Aracaju é sede da Sergas, que celebra sua existência reforçando uma herança de compromisso com a qualidade.

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